segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ASSASINATO MARCA NEGATIVAMENTE FESTA EM IGUATEMI

O suposto assassino do adolescente Marcelo Alves da Silva, o Cotia, 16 anos, executado na noite de sexta-feira (9) na ExpoIguatemi, a principal festa anual do distrito de Iguatemi, apresentou-se na Delegacia Civil de Maringá na tarde desta segunda-feira (12), acompanhado de um advogado.
Ao contrário das suspeitas iniciais, quem vitimou Cotia tem 16 e não 13 anos. Em seu depoimento, o adolescente, franzino, moreno e morador de Iguatemi, afirmou que o motivo do crime não está relacionado ao tráfico e consumo de drogas, conforme suspeita a polícia.
Ele alega como principal motivo dos disparos legítima defesa, já que, segundo o adolescente, antes da execução Cotia o teria ameaçado e erguido a camiseta mostrando um revólver na cintura. Imediatamente, conforme o relato, o suspeito desferiu três tiros de sua pistola calibre .22 no peito da vítima, que morreu na hora.
O superintendente da delegacia de Iguatemi, Antonio Carlos Ramos, rebate a versão e diz que os três tiros teriam atingido as costas da vítima.

Entenda o caso

Por que o adolescente suspeito do crime teria ido armado à festa? Por que Cotia teria o ameaçado antes dos disparos? Ele se defende contando uma história de desavenças que teria se iniciado há três semanas, no Baile do Hawai realizado no clube Caça e Pesca, em Iguatemi.
Na festa, um homem de 30 anos, assumidamente homossexual, conhecido por Paulinho e morador da Vila Guadiana em Mandaguaçu, que estava acompanhado de Cotia, teria paquerado o adolescente e pedido um beijo para ele. Diante da recusa, Paulinho teria jurado o adolescente de morte.
Um dia depois do baile, na praça de Iguatemi, o adolescente relata que foi vítima de uma tentativa de homícidio. Cotia e Paulinho teriam disparado um tiro contra ele, mas não o acertaram. Foi quando, segundo o adolescente, resolveu andar armado e se precaver do que poderia acontecer quando reencontrasse a dupla.
O encontro acabou acontecendo na sexta-feira, dia trágico que marcou a ExpoIguatemi. No depoimento, o adolescente diz não saber explicar como não encontraram a arma na cintura de Cotia, já sem vida estirado no chão. Ele conta ainda que a vítima estava acompanhada de um outro adolescente no momento em que foi baleado. Ele diz não ter visto o Paulinho no momento do crime.

3 comentários:

  1. VAGABUNDO, MARGINAL TEM QUE MORRER MESMO!

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  2. Loukura meu Deus!!!!!!!!
    tenho dó das mães'
    que recebe esse tipo de noticia!

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  3. Como que é esse Paulinho??

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