Novo Superintendente da Polícia Federal no Paraná é de Mandaguaçu.
Escrito por Agência Estadual de Notícias
O novo superintendente é paranaense, natural de Mandaguaçu, interior do estado, e formado em Direito pela PUC-PR. Delci Carlos Teixeira, deixou o cargo, depois de comandar a organização por 14 meses.
O governador do Paraná, Roberto Requião, que esteve presente na cerimônia, destacou o trabalho de Delci e do superintendente anterior, Jaber Saadi. “Eles foram dois verdadeiros companheiros do Paraná, e mostraram-se excepcionais delegados” afirma. O governador ainda elogiou o desembargador Otávio Valeixo, pai do novo superintendente da PF. “Um homem que nunca traiu o seu discurso e sempre colocou na prática suas idéias. Por isso, esperamos muito do delegado Valeixo e estamos orgulhosos de tê-lo nesse cargo”, afirma.
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Côrrea, afirmou que o bom relacionamento da instituição com o governo estadual e municípios foi um dos critérios para a escolha do novo superintendente. “Precisávamos, no Paraná, de alguém que mantivesse essa interação já existente com a sociedade e as instituições, na esfera estadual e municipal. O nome de Valeixo foi consenso entre os membros do Conselho Superior de Polícia”, conta.
O prefeito de Curitiba, Beto Richa, também esteve no evento e destacou as parcerias e o bom relacionamento da Prefeitura com a PF. "O diálogo e o entendimento com a Polícia Federal trazem benefícios a toda a sociedade, especialmente para orientar e informar famílias sobre o mal causado pelas drogas", diz. Em fevereiro do ano passado, foi criado na capital a Secretaria Municipal Antidrogas, comandada pelo delegado da Polícia Federal Fernando Francischini. Também há um projeto para a construção de um museu antidrogas em Curitiba.O SUPERINTENDENTE
Valeixo foi delegado da Polícia Civil do Paraná e fez parte do grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial). Ele ingressou por concurso na Polícia Federal, em 1996. O novo superintendente também lembrou as investigações desenvolvidas em conjunto entre Polícia Federal, Ministério Público Federal e Estadual, órgãos de fiscalização, controle e arrecadação e a Secretaria da Segurança Pública. “Isso reflete em investigação profunda e maior qualidade das provas”, completa.
INDICADORESLuiz Fernando Corrêa lembrou que a Polícia Federal trabalha em uma metodologia que possa mostrar à sociedade a eficiência do órgão. “Até o final de 2009, vamos apresentar indicadores que mostrem o quanto custa e o quanto vale o serviço da Polícia Federal para o cidadão a cada final de ano”, afirma.
O diretor lembrou que a qualidade das provas coletadas devem ser o princípio básico da polícia. “Nosso objetivo institucional é de produzir prova de qualidade como polícia judiciária. Temos que lembrar que nós somos parte de um processo e a nossa consequência social só ocorre depois de uma sentença judicial. Nós não temos outro caminho a não ser buscar exaustivamente essa qualidade da prova”, completa.
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