fachada da empresa em Mandaguaçu: Foto: Luiz Volpato |
A Cartenni Confecções Ltda., (VENNUTY) de Mandaguaçu, e a Dabur Confecções Ltda., de Paiçandu, fecharam as portas e ignoraram os direitos trabalhistas de ao menos 53 funcionários, entre eles, quatro mulheres grávidas.
As duas empresas, de acordo com as reclamações trabalhistas e o depoimento de funcionários, pertencem ao mesmo grupo econômico da JM7 Lavanderia Ltda., localizada em Paiçandu, da Vennuty, de Mandaguaçu, e da Domark Jeans, estabelecida em São Paulo capital. O responsável pelo grupo de empresas seria o empresário Mohamed Mustafah Salleh, que teve o nome incluído nas reclamações trabalhistas.
Em Mandaguaçu, os funcionários contam que no dia 20 de dezembro a empresa concedeu férias coletivas e, um mês depois, quando deveriam voltar ao trabalho, simplesmente encontraram as portas fechadas. Em Paiçandu, a Dabur parou de funcionar há cerca de dez dias e os trabalhadores só conseguiram evitar o esvaziamento da fábrica e receber pelo último mês de trabalho, porque houve a intervenção de advogados e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Vestuário de Maringá (Sincofemar).
Gislaine Ferreira, 27 anos, grávida do segundo filho, está aflita com a situação e cheia de contas para pagar
O ex-gerente de produção da Cartenni Confecções, Adélio Edivino Silva Júnior, conta que veio de Santa Catarina com a esposa e dois filhos em busca do que seria uma boa oportunidade de trabalho. "Tratei tudo com o Mohamed e, antes de abrir a Cartenni, trabalhei um período na JM7 Lavanderia", diz.
O cargo de gerente não evitou que Júnior chegasse ao fim do ano sem receber o 13º salário, as férias e o salário de dezembro. "Cheguei a ir algumas vezes na JM7 para falar com o Mohamed, mas ele não me atendeu. Até que na última vez, não me deixaram nem entrar na empresa", relata.
A falta de dinheiro e de respostas trouxe problemas para Júnior. "Minha esposa está depressiva, estamos com todas as contas atrasadas e tenho feito bicos enquanto não consigo um trabalho. O sentimento é de humilhação, de ir atrás e não ter nem esclarecimento do que aconteceu. Esperamos que agora a Justiça seja feita", desabafa.
O caso de Júnior e de mais 20 funcionários da Cartenni é representado pela advogada trabalhista Marlene de Castro Mardegam. "Não pagaram nem os direitos mínimos destas pessoas", critica a advogada, que ingressou com ações trabalhistas contra a Cartenni, a JM7, a Domark e o empresário Mohamed Mustafah Salleh.
Na Dabur, os advogados trabalhistas Jaqueline Beccari Malheiros e Jefferson Pontes Pereira tentam garantir que ao menos 32 funcionários consigam receber os direitos trabalhistas. Eles conseguiram uma liminar na Justiça do Trabalho para apreender as máquinas da empresa. O arresto ainda não foi cumprido, porque o juiz exigiu que os funcionários conseguissem um local para guardar os equipamentos. "O mais grave é a demissão das grávidas e de uma mulher com trombose", considera Pereira.
O empresário Mohamed Mustafah Salleh não foi localizado na JM7 na tarde de sexta-feira e estava com o celular desligado. Na empresa, ninguém fala sobre o assunto. Na Domark Jeans ninguém atendeu ao telefone.
EU TRABALHAVA NA ENPRESA VENNUTY QUANDO ONTEN FOMOS SURPREENDIDOS CON UMA NOTICIA FOMOS TODOS MANDADOS EMBORA ASSINAMOS UN AVISO QUE VAI ATE O DIA 24 DISSERAN QUE VAO PAGAR EU NAO ACREDITO PORQUE SAO TODOS UNA QUADRILHA MUITA GENTE ENVOUVIDA NESSA SUGEIRA TODA NOS AJUDE POR FAVOR
ResponderExcluirenpresa = empresa
ResponderExcluironten = ontem
con = com
noticia = notícia
un = um
ate = até
disseran = disseram
vao = vão
nao = não
sao = são
una = uma
envouvida = envolvida
sugeira = sujeira
nos ajude = nos ajudem.