HÁ EXATOS 60 ANOS, O PALMEIRAS CONQUISTAVA O PRIMEIRO TITULO MUNDIAL INTERCLUBES.
Um dos feitos mais importantes do futebol brasileiro e da história gloriosa do Palmeiras completa 60 anos: a conquista do Mundial Interclubes. Em 1951, o Brasil ainda vivia a dor da perda da Copa do Mundo para o Uruguai, quando a CBD e a FIFA decidiram pela criação da primeira competição intercontinental interclubes da história do futebol, envolvendo os principais campeões europeus e sul-americanos, inspirados no sucesso do mundial de seleções em terras brasileiras: o Torneio Internacional de Clubes Campeões – Copa Rio.
O Campeonato Mundial Interclubes de 1951, como foi batizado pela imprensa e organizadores, contou com a participação de oito times, divididos em duas chaves de quatro: Vasco da Gama - Brasil, Áustria Viena - Áustria, Nacional - Uruguai e Sporting - Portugal, com sede no Rio de Janeiro; Palmeiras - Brasil, Juventus - Itália, Estrela Vermelha - Iugoslávia e Olympique - França, com sede em São Paulo.
Ao final da fase classificatória, coube ao Palmeiras e a Juventus da Itália decidirem o título em duas partidas. Após vencer o primeiro jogo da final, pelo placar de 1 a 0, o Verdão precisava apenas de um empate para ficar com a taça na grande decisão.
Domingo, 22 de julho de 1951, cerca de 82.892 pagantes se aglomeraram nas dependências do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para assistir à finalíssima. Praest, aos 18 minutos do primeiro tempo, abriu o marcador para os italianos. E assim terminou o primeiro tempo.
Contudo, logo aos dois minutos do segundo tempo, Rodrigues começava a mudar a história do jogo, empatando em 1 a 1. Mas o sueco Karl Hansen, apenas 6 minutos depois, colocava novamente a Juventus na frente: 2 a 1. O Palmeiras não desistiu e foi valente.
O jogo chegava aos 32 minutos, quando Liminha arriscou uma jogada individual. Partiu célere para cima dos zagueiros. Sem medo de errar. Com a coragem que o torcedor tanto pedia. Iluminado, Liminha driblou um, dois marcadores, também o goleiro Viola e, com o gol vazio, entrou com bola e tudo nas redes italianas: 2 a 2. Festa palestrina no ‘Maraca’! Palmeiras Campeão Mundial Interclubes de 1951!*
A torcida gritava exultante nas arquibancadas: Brasil! Brasil! Brasil! Não era uma Copa do Mundo, mas era um título importante, histórico, principalmente pelo aspecto psicológico; porque, acima de tudo, tirava dos ombros dos brasileiros a sensação de ser um povo menor, que fraquejava diante das dificuldades, justamente quando o ardor de uma batalha pedia um sacrifício maior.
Um dos feitos mais importantes do futebol brasileiro e da história gloriosa do Palmeiras completa 60 anos: a conquista do Mundial Interclubes. Em 1951, o Brasil ainda vivia a dor da perda da Copa do Mundo para o Uruguai, quando a CBD e a FIFA decidiram pela criação da primeira competição intercontinental interclubes da história do futebol, envolvendo os principais campeões europeus e sul-americanos, inspirados no sucesso do mundial de seleções em terras brasileiras: o Torneio Internacional de Clubes Campeões – Copa Rio.
O Campeonato Mundial Interclubes de 1951, como foi batizado pela imprensa e organizadores, contou com a participação de oito times, divididos em duas chaves de quatro: Vasco da Gama - Brasil, Áustria Viena - Áustria, Nacional - Uruguai e Sporting - Portugal, com sede no Rio de Janeiro; Palmeiras - Brasil, Juventus - Itália, Estrela Vermelha - Iugoslávia e Olympique - França, com sede em São Paulo.
Ao final da fase classificatória, coube ao Palmeiras e a Juventus da Itália decidirem o título em duas partidas. Após vencer o primeiro jogo da final, pelo placar de 1 a 0, o Verdão precisava apenas de um empate para ficar com a taça na grande decisão.
Domingo, 22 de julho de 1951, cerca de 82.892 pagantes se aglomeraram nas dependências do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para assistir à finalíssima. Praest, aos 18 minutos do primeiro tempo, abriu o marcador para os italianos. E assim terminou o primeiro tempo.
Contudo, logo aos dois minutos do segundo tempo, Rodrigues começava a mudar a história do jogo, empatando em 1 a 1. Mas o sueco Karl Hansen, apenas 6 minutos depois, colocava novamente a Juventus na frente: 2 a 1. O Palmeiras não desistiu e foi valente.
O jogo chegava aos 32 minutos, quando Liminha arriscou uma jogada individual. Partiu célere para cima dos zagueiros. Sem medo de errar. Com a coragem que o torcedor tanto pedia. Iluminado, Liminha driblou um, dois marcadores, também o goleiro Viola e, com o gol vazio, entrou com bola e tudo nas redes italianas: 2 a 2. Festa palestrina no ‘Maraca’! Palmeiras Campeão Mundial Interclubes de 1951!*
A torcida gritava exultante nas arquibancadas: Brasil! Brasil! Brasil! Não era uma Copa do Mundo, mas era um título importante, histórico, principalmente pelo aspecto psicológico; porque, acima de tudo, tirava dos ombros dos brasileiros a sensação de ser um povo menor, que fraquejava diante das dificuldades, justamente quando o ardor de uma batalha pedia um sacrifício maior.
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